Olá leitores,

Os primeiros livros que eu li e dos quais lembro muito bem, foram romances românticos melodramáticos. Coisa de adolescente. E pensando melhor agora, talvez a leitura de histórias com personagens de "carne e osso" e sem super poderes tenha influenciado a minha preferencia por histórias "mais reais".

Li muitos romances brasileiros do século XIX, principalmente as obras de Machado de Assis, José de Alencar, Aluísio de Azevedo entre outros. Esses autores e seus companheiros dessa época retratavam a sociedade onde viviam de uma forma muito interessante. E a jovem e cheia de imaginação Raquely não pôde deixar de se encantar com a vida dessas pessoas há seculos atrás.

Isso nos leva a outra fascinação de quem escreve esse blog: História. A minha segunda opção de profissão era historiadora, mas o Inglês me pegou de jeito. Porém uma pessoa uma vez me disse que ser professora não nos impede de ser outra coisa, o que nós quisermos. Se gostamos de música, ensinemos Inglês com musica, se gostamos de filme, ensinemos inglês com filmes e por aí vai. A gente tem que ser criativo.

Resumindo toda essa longa e até fatigante INTRODUÇÃO(não pare de ler agora, prometo que serei breve da próxima vez) vou levar vocês até o passado da minha família. Ou melhor uma pequena história contada através de fotos. Porque se tem uma coisa que eu gosto muito é de ouvir a mais interessante de todas as histórias: a vida de cada pessoa.

Toda família tem seu lado dark, deixemos isso de lado e passemos para parte em que as coisas são maravilhosas. Porque de desgraça esta todo mundo farto.

Esta era a xícara que a minha bisavó Romualda tomava café. Minha mãe me contou que antigamente as pessoas respeitavam aquilo que pertencia aos outros, por exemplo, esta xícara era da bisavó então só ela usava. E era desrespeito se alguém a usasse. A mesma coisa com aquelas histórias da cadeira na ponta da mesa pertencer ao pai. Na minha casa a mesa é redonda, mas o meu pai sempre senta na mesma cadeira, no mesmo lugar e respeitamos isso.

Esta aqui é a frente e o verso de uma nota de 1000 cruzeiros que pertence ao meu pai. Não sei porque ele guarda. Talvez seja uma lembrança de como o dinheiro era antes. Sei lá.

E que tal esse vinil que a minha vó Maria dos anjos guarda com carinho. Nunca ouvi falar desse cara. :)



Eu lembro muito disso quando era criança meu tio Marcos tem muitas dessas. Eu lembro de algumas músicas que tocavam através dessas fitas, como desse cara Luis Glaydson - Minha Ilha e essa aqui do Air Supply - Making Love Out of Nothing at All  que acreditem tem uma versão estilo brega em português. (vou procurar e colocar aqui.) Essas fitas serviam também como linha de pipa, rabo de pipa e etc.



Minha vó Maria da Glória fala muito desse cara. Devia ser O CARA do lado do Roberto Carlos. :)


A cuia e a vela

Falando em coisa das antigas minha tia estava me contando a história do afogamento de um tio dela no rio que banha a orla de Icoaraci. E uma coisa que ela disse que deixou hiper, mega, curiosa. Ela falou que para acharem o corpo do tio que havia sumido no rio, pegaram uma cuia de tacacá virgem e colocaram uma vela dentro. Algum tempo depois a cuia parou num lugar onde as pessoas sabiam que no fundo tinham pedregulhos, pedaços de pau e toda a sorte de coisas que poderiam ter prendido o corpo. Uma pessoa mergulhou no local e achou o tio dela imprensado em alguma coisa la no fundo. Eu olhei para a minha tia pasma " uma vela e uma cuia acharam o corpo no rio? Como isso é possível?" Ela não sabia como explicar, só disse que era crendice e que realmente dava certo. 

Então eu fui checar na google se existia mais relatos sobre isso. E achei um site que é especializado em coisas do outro mundo: (simpatia ajuda a achar corpo de menino).  Neste outro eles falam como funciona Superstições e conta outras crendices. Eu não sei se é verdade, mas é realmente interessante. 

Até mais pessoal.