Trabalho, Adversidades, Recompensa e Fé

Olá, pessoal!

Fiquei refletindo muito sobre como e o que escreveria dessa vez sobre essa aventura que foi o quinto semestre na universidade. Pensei muito porque tinha tanta coisa que eu queria escrever e tão pouco espaço para colocar elas. Não quero encher essa postagem com um milhão de palavras, quero deixar essa postagem com as melhores palavras.

TRABALHO

Não foram dias fáceis. Eram tantos os trabalhos, tantas as exigências que não sei como achei tempo e bom animo para escrever tão belas poesias em inglês. Me orgulho muito de minha produção em Poesia Anglófona, foi como uma libertação da minha imaginação. Foi um prazer extraordinário.

Também tive muita boa vontade em me prender na frente do computador para fazer videos e criar aulas. Foram horas e horas que pareciam nunca ter fim. Noites que dormi duas horas apenas. Nas ultimas semanas fiz um esforço sobre-humano e deixei de lado todas as coisas em favor dos meus trabalhos.

Em servir de fato como professora descobri em mim uma nova "eu". Uma ser humana diferente. Surpreendi muita gente com uma valentia que ninguém nem mesmo eu conhecia. Segui em frente e me senti muito satisfeita de poder exercer a profissão que escolhi, ou que me escolheu.


ADVERSIDADES

Toda boa aventura tem seus altos e baixos.
Foram muitos os momentos em que senti que não conseguiria. Senti, mas não desisti. Um trabalho que por ocasião do destino teve de ser refeito com pouco mais de 24 horas para ser apresentado. Um vídeo que foi gravado, editado e apresentado em uma semana. Dois dias de mini-aulas seguidas. Entrevistas, pesquisas e criar aula tecnológica ou não.

Tensão, medo e ansiedade eram como nossas carapaças. Mas fazem parte da vida universitária não é assim? Não se pode fugir dessas coisas, pois todos esses trabalhos são difíceis e exigem de nós o máximo. É uma questão de ver até onde se pode aguentar. Até que ponto você é profissional ou não.

RECOMPENSA

Eu cheguei a uma conclusão um pouco desconcertante quando refleti sobre "se todo meu esforço valeu a pena". Eu fiz tudo que poderia fazer e até mais, reconheço em mim um esforço muito grande. A recompensa foram notas excelentes no fim do semestre. Eu fiquei feliz mas essa felicidade passou. Como todas as coisas na vida passam. Quando cheguei em casa no ultimo dia de aula eu dobrei meus joelhos e disse "Obrigada Senhor, me ajudaste até aqui. Obrigada Senhor".

A questão é que a gente cresce, peguei meu troféu de notas boas e deixei ali na estante. Peguei minha mochila de aventuras e deixei de lado. Me deitei na cama e disse "Por hora, acabou. É preciso descansar porque ainda faltam três grandes batalhas."

FÉ

Passei os últimos meses presenciando um sucessão de milagres na minha vida. Experiencias que mudaram muita coisa em mim. Aprender voando uma segunda língua estrangeira, ser capaz de falar algumas coisas em espanhol é uma benção sem medidas. Ir ser professora numa ilha, atravessar de barco um rio bipolar é uma coisa que até hoje me pergunto como consegui.

Ser professora foi o mais desafiador do mundo. Foi uma ousadia contra as minhas expectativas, contra as expectativas dos outros. Foi a coisa mais corajosa que fiz ultimamente. Senti que em todas essas minhas aventuras a força da fé em Deus me manteve de pé, valente e forte.

Quando eu era criança queria ter a qualidade de Daví, a bravura. Na adolescência achei que isso me faltava. Agora tenho certeza que isso sempre esteve comigo. Sempre está conosco, o problema somos nós que não deixamos sair as nossas qualidades por medo ou falta de fé. A gente tem que ter um pouco de cara de pau, um pouco de medo, um pouco de tudo. Não somos santos, somos seres humanos. Apesar das dificuldades temos que acreditar sempre na vitoria.


Até mais!